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Camila Beatriz, Advogado
Camila Beatriz
Comentário · há 4 anos
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Camila Beatriz, Advogado
Camila Beatriz
Comentário · há 10 anos
O texto do Sr. coaduna com meu entendimento a respeito do caso, a pressão da mídia em torno desse assunto, tal qual ao do massacre em torno da moça que cometeu atos de injúria racial durante o jogo do grêmio há algumas semanas.
Em um caso onde não houvesse tal divulgação, certamente o agente agressor não estaria preso ainda, o rapaz tem emprego fixo, diz-se ter bons antecedentes (pelo menos até então não foi divulgado que o mesmo tenha sido condenado por outras práticas agressoras), e através do vídeo demonstra-se que a vítima aparentemente provocou o acusado.
Ora, é certo que haverá a punição criminal, e até a reparação civil. Sabemos que haverá. Quem trabalha na área jurídica sabe que a sentença virá. Agora, se o aparato judiciário não dispõe de meios técnicos para que seja em tempo hábil e ágil, não é motivo para segregar o agente agressor desde o atual momento.
Acredito que neste caso o julgador, como em tantos outros casos, sente-se pressionado a manter tal prisão, ainda que vislumbre que não há elementos suficientes para sua manutenção, para não ser julgado pela sociedade, que o acusaria de privilegiar a criminalidade, ao colocar um sujeito desses na rua. O que acontece, na verdade, é que o judiciário é sempre o "culpado", por soltar fulano ou ciclano, por não manter os menores recolhidos, e por outros tantos problemas que motivam os gritos de que a "justiça é para poucos", ou que a "justiça é falha".
O que pouca gente sabe, é que o judiciário dá cumprimento à legislação elaborada pelos representantes que o povo escolheu. Mas é muito mais fácil culpar uma ou outra pessoa ou entidade, do que refletir melhor sobre o próprio voto.
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Camila Beatriz, Advogado
Camila Beatriz
Comentário · há 10 anos
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